29 de out. de 2012

Perfect Style: Estresse


Estresse

Para Rio (1995), estresse é constituído por um conjunto de respostas, específicas e/ou generalizadas do nosso organismo, diante de estímulos externos e/ou internos, concretos ou imaginários, que são percebidos como pressões e que exigem a entrada em ação de mecanismos adaptativos com capacidade de nos ajudar a essas pressões, propiciando meios adequados de reação e preservando nossa 
integridade, nosso equilíbrio, nossa vida.


Couto (1987) afirma que estresse pode ser definido como um estado em que ocorre um desgaste anormal da máquina humana e/ou uma diminuição da capacidade do trabalho, ocasionados basicamente por uma incapacidade prolongada de o indivíduo tolerar, superar ou se adaptar às exigências de natureza psíquicas no seu ambiente de vida.

Já Lipp & Novaes (1996), definem estresse como um processo psico-fisiológico que envolve os fatores neuroendócrinos ativando sistemas biológicos e psicológicos (cognitivo e emocional) do organismo, no esforço de responder eficientemente ao estímulo estressor ou a situação estressante.

Para Lima (2003) a empresa sobrevive da produção de seus funcionários, e o estresse, até um ponto razoável, contribui para que o funcionário seja produtivo. A experiência de prover todo funcionário da segurança suficiente para não se sentir ameaçado, como é o caso dos empregos públicos com completa estabilidade, mostra que a produtividade descresce na medida em que o funcionário não se sente motivado a garantir seu emprego. Assim sendo, temos que recorrer a um exemplo gráfico para sugerir um ponto ótimo de ansiedade e estresse, além do qual a produtividade e a saúde do funcionário estariam prejudicadas e, aquém do qual os resultados de produção não seriam os melhores possíveis de se atingir.

Para Couto (1987), existem dois tipos de estresse, o agudo se durar e o crônico se o estado de inadaptação perdurar, sendo que o estresse agudo somente se constitui em uma preocupação em indivíduos tensos, que estão submetidos a ele de forma muito freqüente. Ao contrário, o estresse crônico, prolongado, tem efeito deletério maior sobre a saúde do indivíduo.

Segundo França & Rodrigues (1999) existe dois tipos de estresse, o eustress: tensão com equilíbrio entre esforço, tempo realização e resultados e o distress: tensão com rompimento do equilíbrio biopsicossocial por excesso ou falta de esforço, incompatível com tempo, resultados e realizações.

Já para Ballone (2002) o estresse pode ser dividido em dois tipos básicos, o estresse crônico e o agudo. O estresse crônico é aquele que afeta a maioria das pessoas, sendo constante no dia a dia mais de uma forma mais suave. O estresse agudo é mais intenso e curto, sendo causado normalmente por situações traumáticas, mas passageiras como a depressão na morte de um parente.

Para França & Rodrigues (1999) estresse consiste em três fases que dentro de casa uma delas podemos saber seus sintomas, como a 1º fase que é a de reação de alarme onde a um aumento da freqüência cardíaca, aumento da pressão arterial, aumento da concentração de glóbulos vermelhos e de açúcar no sangue, redistribuição dos brônquios e da pupila, aumento da concentração de glóbulos brancos e ansiedade.

Já na 2º fase onde temos a reação de resistência que consiste no aumento do córtex da supra-renal, ulcerações no aparelho digestivo, irritabilidade, insônia, mudanças no humor, diminuição do desejo sexual, atrofia de algumas estruturas relacionadas à produção de células do sangue. E para finalizar a 3º fase que é de exaustão que é o retorno parcial e breve à reação de alarme, falha dos mecanismos de adaptação, esgotamento por sobrecarga fisiológica e morte do organismo.

Teixeira (1995) diz que seus sintomas são as alterações no metabolismo das endorfinas, com conseqüentes alterações na percepção da dor, as disfunções em processos neuro-endocrinológicos, em que a participação das emoções é predominante, com a participação principal de alguns centros cerebrais, como o sistema límbico, ação direta do sistema nervoso simpático em nível tecidual, aumento do tônus muscular, levando à intensificação de tensão das estruturas musculoesqueléticas, desequilíbrio psicomotor, lavando a posturas e movimentos inadequados, mesmo em vigência de boas condições ergonômicas de trabalho e de vida cotidiano e conseqüentemente, a sobrecargas específicas ou difusas.

Já Lipp & Novaes (1996) dizem que quando o nível de estresse tornar-se alto demais, seu corpo envia pelo menos dois sintomas: sua respiração torna-se rápida; seus músculos ficam tensos. E você pode aprender a conviver com esta situação é o que vamos falar no tratamento. Para França & Rodrigues (1999), existem três recursos para lidar com o estresse na parte físico, psíquicos e Sociais.

Já na parte físico podemos ter técnicas de relaxamento, alimentação adequada, exercícios físicos regulares, repouso, lazer e diversão, sono apropriado às necessidades individuais, medicação, se necessário e sob supervisão médica. Pela parte psíquica podem-se usar métodos psicoterapêuticos, processos que favorecem o autoconhecimento, estruturação do tempo livre com atividades prazerosas e ativas, avaliação periódica de sua qualidade de vida, reavaliação de seu limite de tolerância e exigência, busca de convivência menos conflituosa com pares e grupos.

E na parte social a melhor forma de tratamento é a revisão e rendimento das formas de organização de trabalho, aprimoramento, por parte da população em geral, do conhecimento de seus problemas médicos e sociais, concomitância dos planejamentos econômicos, sociais e de saúde.

Ballone (2002) diz que o tratamento que existe para o estresse são os remédios que somente um profissional poderá indicar o melhor, a alimentação, pois durante o processo de estresse o organismo perde muitas vitaminas e nutrientes, e os exercícios físicos que proporcionam benefícios ao organismo, melhorando as funções cardiovasculares e respiratórias.

Existem também algumas alternativas convencionais como a acupuntura que é uma técnica chinesa, com aplicações de agulhas em locais específicos do corpo estimulando neurônios que ativam vários sistemas, como endócrinos e o imunológico, reike que é uma técnica japonesa que consiste em reequilibrar a energia do corpo, a massagem para promover um equilíbrio físico, mental e energético, a dança bioenergética que através de movimentos de expressão de harmonia com o corpo, mente e espírito, temos a aromaterapia, um tratamento feito à base de odores e a cromoterapia, tratamento feito a cores, são ondas eletromagnéticas que ativam a imaginação, trazendo uma reação positiva ao organismo.

Lipp & Novaes (1996) falam que controlar a respiração é um ótimo tratamento para o estresse, como também tentar relaxar os músculos, adquirir a prática da GL, adquirir bons hábitos para dormir, fazer paradas entre as atividades, alimentar-se adequadamente, evitar o excesso de peso e organizar seu dia, para manter o controle.
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